Ir para o conteúdo

“O nome é meio complicado, auriculoterapia, mas os resultados nos livram de algumas complicações”. Foi a assim que a psicóloga e terapeuta Maria Aparecida, da secretaria municipal de Saúde de Cachoeira Dourada-MG definiu o tratamento, que faz parte das práticas integrativas e complementares oferecidas gratuitamente pelo PSF Álvaro Ozório Rodrigues. 
Inspirada na terapia milenar chinesa, a auriculoterapia tem sido uma importante aliada da medicina brasileira. “Ela não causa nenhum desconforto. Pelo contrário, alivia dores do corpo e da alma, sem efeito colateral e sem dependência química”, ressaltou a terapeuta. 
A auriculoterapia é baseada na análise da parte externa da orelha, que representa os órgãos do corpo humano. Após o diagnóstico, realizado por meio de uma conversa com o paciente, e da análise visual e tátil, o terapeuta coloca na orelha do paciente sementes de mostarda, que ajudam a equilibrar as energias e trata as doenças.  “Além das sementes de mostarda, também colocamos os cristais, as agulhas e as esferas de prata e ouro”, explicou. 
O tratamento não tem contraindicações e pode ser aplicada tanto em crianças quanto em idosos. “Todos podem se tratar. Não existe um perfil específico de paciente, pois a técnica pode atender diversas doenças”, acrescentou Maria Aparecida.
A terapia dura até dez sessões, sendo uma por semana. As sementes em adesivos podem permanecer os sete dias, e podem cair sozinhas ou serem tiradas pelo próprio usuário. “A auriculoterapia é recomendada para diversos males. É uma terapia curativa e que também pode ser preventiva. Principalmente em casos emocionais como crises de ansiedade, estresse, depressão e outros, além dos quadros de dores, é claro.”
E o melhor: a auriculoterapia está bem ao alcance de todos em Cachoeira Dourada, gratuitamente, por meio do SUS. “É só agendar a consulta e começar o tratamento. Vale lembrar após as dez sessões, o paciente recebe alta. Mas sempre que surge outro problema, os pacientes voltam; às vezes, apenas em busca de prevenção”, finalizou a terapeuta.